quinta-feira, 7 de maio de 2009

Mãe










Não podia deixar de voltar ao meu famoso blog, sim porque tive 15 comentários no meu último post, sem fazer referência ao dia da MÃE...



Sei que o dia já passou ... mas não tive oportunidade de partilhar antes esta história que muitos já conhecem, mas que eu gosto muito! Gosto não só por ser muito real como por retratar o desprezo que se dá a uma das mais importantes profissões da vida! E às mães que a acumulam com outra profissão, e às vezes profissões "duras" desejo a MAIOR FORÇA DO MUNDO no desempenho dos seus papeis!



Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista. Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou.



Não sabia bem como se classificar. O funcionário insistiu: "o que eu pergunto é se tem um trabalho." "Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe." "Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.



Uma amiga sua, chamada Marta soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.



Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente. O formulário parecia enorme, interminável. A primeira pergunta foi: "qual é a sua ocupação?" Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:"Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas."



A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar; "Posso perguntar, o que é que a senhora faz exatamente?"



Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:



"Desenvolvo um programa à longo prazo, dentro e fora de casa." Pensando na sua família, ela continuou: "sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas." À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.



Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. "Mãe, onde estão os meus sapatos? Mãe, ajuda-me a fazer a lição? Mãe, o mano não pára de chorar. Mãe, vais buscar-me à escola? Mãe, vais vêr a minha dança? Mãe, compras? Mãe..." Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz. Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação...Sentada na cama, Marta pensou:



"se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?" E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas. As bisavós, doutoras executivas sênior. As tias, doutoras-assistentes. E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: doutoras na arte de fazer a vida melhor.FELIZ DIA DAS MÃES ! ! !

4 comentários:

Gata Verde disse...

Tu és uma boa mãe!!

beijos

Rafeiro Perfumado disse...

Quanto é que lhes pagaste para fazerem aquela pose? Beijo!

Guguita disse...

Olha Rafeiro eu bem vi que o teu Beethoven te lha de lado!!!! Vê lá se queres começar aqui uma guerra...

JOTA ENE ✔ disse...

... e que tesouros!!!